7 fatos na otimização da produção industrial
05/07/2021
A automatização da produção industrial é uma realidade que as empresas vivem na Indústria 4.0. Afinal, desde a criação do lean manufacturing, as companhias têm avançado muito nessa direção.
E então, quer saber de que forma esse novo modelo pode ajudar na otimização da sua produção industrial? A seguir, explicaremos como sete tendências atuais contribuem para alcançar esse objetivo. Boa leitura!
1. Utilização de robôs
O uso de robôs não é novidade na Indústria 4.0. Eles são instalados no Brasil a cada ano. Contudo, comparado aos países desenvolvidos, nossas fábricas são menos automatizadas e perdem na competitividade. No entanto, não basta apenas ampliar a quantidade de robôs sendo utilizados.
A implantação de sensores e a conexão de sistemas ciber-físicos tornam a linha de produção industrial autogerenciada, dessa forma, dependendo cada vez menos da intervenção humana.
2. Layout de chão de fábrica inteligente
Além da automatização de processos, um dos fatores que interfere no fluxo de produção é o layout do chão de fábrica. É incrível como mudanças na disposição de equipamentos e na ordem das tarefas são capazes de acelerar a produção industrial na medida em que facilitam a circulação de pessoas e insumos.
Para determinar o melhor layout na sua indústria, o primeiro passo é segmentar a produção em pequenas operações ou etapas. Além disso, também é interessante identificar em que pontos existe uma incidência maior de erros ou atrasos.
Após isso, o chão de fábrica deve ser redesenhado, de acordo com o que foi identificado. Assim, as etapas da fabricação estarão em uma ordem lógica, de acordo com a sequência de tarefas necessárias para a conclusão do produto.
3. Otimização de processos
Otimizar processos é viabilizar mudanças que façam todas as partes envolvidas trabalharem em sincronia, evitando o desperdício de tempo e recursos. Em uma empresa, essa atitude elimina os gargalos da produção, permitindo um fluxo contínuo das atividades, sem interrupções ou problemas.
Mas, vale ressaltar que a otimização não é uma ação pontual. É necessário rever os processos continuamente. Para isso, o gestor deve identificar os principais pontos que precisam de ajustes, propor mudanças, executá-las e mensurar os resultados. Dessa maneira, é possível aperfeiçoar permanentemente a produção.
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4. Treinamento e capacitação
Mesmo em uma realidade de grande eficiência tecnológica, a qualidade do trabalho humano continua sendo uma grande vantagem competitiva para as indústrias.
Por isso, o investimento em treinamento e preparo para enfrentar os desafios de um mercado em ebulição continuam sendo fundamentais.
5. Pensamento holístico
Nessa nova realidade, o papel dos colaboradores muda consideravelmente. Eles deixam de ser operadores de máquinas, já que elas conseguem interagir entre si, monitorar a própria performance e sinalizar quando precisam de intervenção.
O treinamento passa a ter o papel de desenvolver o pensamento holístico. Ou seja, a capacidade de enxergar os processos e o negócio como um todo de forma mais estratégica. Essa habilidade é indispensável para que seus funcionários consigam visualizar oportunidades de melhorias que resultam em maior qualidade e produtividade.
6. Aplicação do lean manufacturing
De forma geral, entende-se que a ideia lean pode ser aplicada também ao funcionamento das máquinas. O foco aqui é identificar e reduzir as fontes de perda que prejudicam a eficiência e a performance operacional, tais como: inflexibilidade, variabilidade e desperdício.
Para isso, é preciso analisar o impacto das perdas de cada máquina, de acordo com cada um de seus atributos. Por exemplo, alguns equipamentos desligam-se automaticamente após o final da demanda. Por outro lado, outros equipamentos continuam ligados e consomem energia.
Em algumas situações, a espera por suprimentos atrasa a produção em outro ponto. Existem diversos casos que causam algum tipo de perda ou desperdício ao longo do processo. O propósito do lean manufacturing é identificar esses pontos e minimizar — ou eliminar — essas perdas.
7. Internet das Coisas
A IoT (Internet of Things) está alterando drasticamente a produção industrial.
Primeiramente, os sensores embutidos nos produtos e equipamentos permitem o recolhimento e a análise de dados detalhadamente. Dessa forma, os gestores têm um mapeamento exato da linha de produção e conseguem identificar fatores que entravam o fluxo de atividades de forma muito mais simples.
Mas, a sua importância não se restringe apenas a isso. Com a IoT, as máquinas conseguem interagir entre si, sem a necessidade de intervenção humana, permitindo possibilidades que até então eram impensáveis.
Além disso, a IoT permite a modularidade e a produção de itens diversos em sequência. Ela possibilita o acoplamento de módulos diferentes para alterar a produção sem que um responsável precise reconfigurar toda a linha a cada alteração solicitada.
Embora o ritmo dessas mudanças seja muito variável, o fato é que elas estão se tornando cada vez mais comuns, e necessárias. Os benefícios de tecnologias com essas proporcionará uma imensa possibilidade de otimização da gestão da produção industrial.
Enquanto isso, é importante acompanhar essas tendências, implantar alternativas para tornar o seu negócio mais competitivo e se preparar para aproveitar as oportunidades que a inovação oferece.
Para conhecer ainda mais sobre o setor industrial, continue acompanhando nossas notícias.
Até a próxima!